O gengibre é uma das plantas medicinais mais antigas. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo- essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
O gengibre tem ação bactericida , antiinflamatória e desintoxicante.
Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp realizada em coelhos, comprovou os efeitos.
Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada par evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns de seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.
Durante séculos, a raiz do gengibre tem sido usada como um remédio popular na cura de uma variedade de doenças, resfriados e doenças estomacais.
Agora, Pesquisadores da Universidade da Georgia descobriram que o consumo diário de gengibre reduz também a dor muscular causada pelo exercício.
O gengibre já tinha mostrado efeitos antiinflamatórios em roedores, e seu efeito sobre a dor muscular induzida experimentalmente em humanos também foi explorada, Disse Patrick O'Connor, professor do Departamento de Cinesiologia da Universidade da Geórgia.
Também acreditava-se que o aquecimento do gengibre, poderia aumentar seus efeitos no alívio da dor.
O'Connor dirigiu dois estudos que examinaram os efeitos de 11 dias de suplementação de gengibre cru e tratado termicamente, na dor muscular.
34 voluntários consumiram cápsulas contendo dois gramas de gengibre cru e 40 consumiram cápsulas contendo gengibre tratado termicamente ou placebo, durante 11 dias consecutivos.
No oitavo dia realizaram 18 extensões dos flexores do cotovelo usando peso pesado para induzir lesão muscular moderada. Foram avaliados antes do exercício e três dias após o exercício: Função do braço, inflamação, dor e marcadores bioquímicos envolvidos na dor.
Os estudos mostraram que uma suplementação diaria de gengibre reduziu em 25% a dor induzida pelo exercício e o efeito não foi reforçado pelo tratamento térmico do gengibre.
Este estudo, será publicado na edição de setembro do The Journal of Pain e está disponível em http://www.jpain.org/home. O estudo foi financiado pelo Instituto de Ciência McCormick.
Fonte: Universidade da Geórgia
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