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segunda-feira, 14 de junho de 2010

XÔ GORDURAS?? NÃO É BEM ASSIM...


A IMPORTÂNCIA DA GORDURA NA ALIMENTAÇÃO


Nos últimos anos, a gordura tem sido associada à prevalência de doenças cardiovasculares, principalmente, a hipertensão. Podemos imaginar, portanto, o cuidado que devemos ter em ingerir em nossas refeições esse macro nutriente tão importante para a vida.


Devemos entender que a gordura é uma parte natural de todos os tecidos vivos e, desempenha um papel importante, nas várias funções no organismo humano.


Ela corresponde por aproximadamente 25 a 30% do peso corpóreo de um adulto normal.


Não podemos esquecer que os seres humanos precisam de determinadas gorduras em sua alimentação para os processos químicos dos quais depende a energia, o metabolismo, a reprodução e, por fim, a sobrevivência.


Questões de modismo e do marketing dos produtos com baixo teor de gordura levaram muitas pessoas a acreditar que o caminho para a boa saúde e longevidade, não inclui gordura na alimentação.


Infelizmente, conferiram às gorduras uma péssima reputação.


Na verdade existem gorduras boas e gorduras prejudiciais, e é preciso distinguir com clareza essa diferença. Há dois tipos de gorduras – saturadas e não saturadas. Elas diferem na composição química e na forma como afetam nosso organismo.


As saturadas são encontradas em derivados do leite e em alguns produtos de origem animal, além de frituras. Esse tipo de gordura eleva o nível de colesterol no sangue, aumentando o risco de doenças coronarianas. Esse colesterol é denominado LDL (lipídios de baixa densidade, low density lipids) porque contém grandes quantidades de gorduras saturadas.


Além dela, existe a gordura TRANS desenvolvida pela indústria alimentícia para substituir o uso da banha nas preparações e que depois de anos de estudos, mostrou-se prejudicial. A gordura trans está presente em doces cremosos, biscoitos recheados, achocolatados líquidos e sorvetes cremosos. E cuidado! Inúmeros produtos colocam no rótulo que não há gordura trans em sua composição, mas isso NÃO é verdade! Não há quantidade significativa dessa gordura naquela porção, mas se ingerir o produto com frequência, estará sim consumindo gordura trans.


Por sua vez, gorduras não saturadas (mono e poliinsaturadas) são benéficas ao nosso organismo. Elas apresentam-se em alimentos como peito de frango, peixes e óleos vegetais. É denominado de HDL (lipídios de alta densidade, high density lipids) por ser rico em proteínas. O óleo de linhaça, rico em Ômega -3, também tem benefícios, entre eles antiinflamatórios e como amenizador de sintomas da TPM.


Além disso, a gordura auxilia no transporte e absorção pelo intestino das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K e mais importante, participam do processo de produção de hormônios como a progesterona.


Portanto, eliminar toda a gordura de uma dieta pode não ser lógico e até mesmo desaconselhável em termos de saúde


A IMPORTÂNCIA DA GORDURA NA DIETA INFANTIL



A gordura não deve nunca ser excluída da dieta infantil. Ela é fundamental para a formação do sistema nervoso, a manutenção da temperatura do corpo e a produção de alguns hormônios. Além disso, elas são importantes fontes de energia. Se consumidas abaixo da quantidade indicada (45 g para crianças de 1 a 3 anos, 60 g para os que estão na faixa de 4 a 6 anos e 67 g para a turma entre 7 e 10 anos) podem provocar carência de vitaminas A, D, E e K, levar à desnutrição e prejudicar o crescimento. As principais fontes, que devem estar presentes diariamente na dieta das crianças, são os óleos vegetais, as carnes magras e o leite integral. A quantidade diária de gordura só deve ser reduzida depois do completo crescimento da criança, que ocorre na puberdade.

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